sexta-feira, 23 de março de 2012

CONHEÇA UM POUCO DA VIDA DE SANTA LUZIA

                                                          


                                                             




















Santa Luzia era uma jovem muito bela, nasceu em Siracusa, cidade da Sicília (Itália), entre os anos de 280 a 290, em uma tradicional família siciliana. Luzia foi criada nos princípios da religião católica. Por ser bela de corpo e alma, a jovem italiana era cercada de homens que queriam casar com ela.
   Mas todos eram rejeitados educadamente, eles não sabiam que a bela jovem tinha feito a promessa de entregar sua virgindade a Deus.


Eutíquia e Santa Luzia junto ao túmulo de Santa Ágata, por Jacobello del Fiore
   Quando criança aos 4 anos, sofreu a morte de seu pai. A mãe Eutíquia, mulher boa e temente a Deus, porém cheia de uma preocupação humana em relação a Luzia, com fé, mas sem fé firme em Deus, com medo de morrer e deixar a filha desamparada, queria casá-la, mesmo sabendo que sua filha tinha feito votos perpétuos, de pertencer somente a Jesus. E assim insistiu no matrimônio de Luzia, com Múcio, jovem pagão da cidade de Siracusa.


Santa Águeda foi uma virgem e mártir, padroeira de Catânia, filha de nobres cataneses. Viveu entre os séculos III e IV durante a dominação romana do pro-cônsul Quinciano. FOI MARTIRIZADA durante as perseguições de Décio, o Diocleciano. O seu nome aparece no Cânone Romano já em tempos remotíssimos. Águeda (em italiano e siciliano Agata) nasceu em Catânia. Alguns historiadores apontam o ano de seu nascimento entre 230 e 235. Segundo a tradição cristã, Águeda consagrou-se a Deus com quinze anos de idade. Depois de inúmeras tentativas de Quinciano para corrompê-la, Águeda FOI ENCARCERADA E TORTURADA. Foi CHICOTEADA E OS SEUS SEIOS FORAM ARRANCADOS COM TENAZES, mas, ela foi curada dos ferimentos por São Pedro, que a visitou na prisão. Por fim, Águeda foi submetida ao SUPLÍCIO DE BRASAS ARDENTES e na noite seguinte, 5 de Fevereiro de 251 (alguns sugerem o ano de 254), faleceu na sua cela. A SUA MORTE FOI SEGUIDA DE UM TREMOR DE TERRA QUE ABALOU TODA A CIDADE. Um ano após a sua morte, o Etna entrou em erupção, despejando um mar de lava em direção a Catânia. Então os habitantes colocaram o véu que cobria a sepultura de Ágata diante do fogo, que parou imediatamente, poupando a cidade. Desde então, a sua proteção é invocada contra os TREMORES DE TERRA, AS ERUPÇÕES VULCÂNICAS E OS INCÊNDIOS.
   Vendo Luzia que sua mãe sofria muito com doenças, convidou-a a ir com ela ao tumulo de Santa Ágata, para pedir a cura a Deus, pela intercessão da Santa. Ao rezar, Luzia adormeceu, viu em sonho sua santa de devoção, Santa Ágata, que disse:
   “Que desejas de mim querida irmã? Tua mãe já está curada graças a tua fé. Saiba que como Deus dignou Glorificar a cidade de Catânia por minha causa, assim Siracusa será celebre por ti. Porque pela sua virgindade preparastes agradável morada a Deus em teu coração”. Luzia ficou muita alegre por Deus a ter aceitado em seus serviços, e a oferta de sua virgindade por se manter casta durante toda a vida.



Santa Ágata que apareceu em sonho a Santa Luzia durante o momento de seu martírio onde os carrascos arrancaram seus seios.
A mãe de Luzia mesmo sendo mulher religiosa, não soube ser grata a Deus pela cura, e continuava a querer o casamento de sua filha. Contudo Luzia era firme em seu proposito de ser toda de Jesus. Um dia pediu a sua mãe a parte da herança que era sua, e distribui tudo aos pobres.


  Luzia e sua família eram fervorosos praticantes da fé católica, viviam como verdadeiros cristãos, renunciados de se, carregando cada qual sua cruz atrás de Jesus. Eram pessoas de muita oração pessoal e comunitária nas catacumbas com os demais cristãos. Sendo muito ricos ajudavam generosamente os pobres e necessitados com seus bens matérias, sem nunca esquecer de evangelizar os que não eram evangelizados e de apoiar a fé dos cristãos sofredores e perseguidos por causa da fé católica.


   O modo de vida cristã da família de Luzia chegou até ao conhecimento dos perseguidores de Cristo. Queriam fazer alguma coisa, queriam mata-los, mas não encontrava nada para acusa-los.



Carabinieri em cavalos durante o cortejo histórico na festa de Santa Luzia de codornas Siracusa, Sicília, Itália
Múcio, que se considerava noivo de Luzia sem o ser, ficou irado com a atitude de Luzia de distribuir seus bens aos pobres, bens aos quais ele queria juntar aos seus, quando casasse com Luzia. Vendo que Luzia gentilmente o rejeitava, e que jamais iria casar com ela, revoltado a denunciou ao imperador Pascácio, dizendo que Luzia o desprezava, o humilhava, por isso queria a intervenção da justiça imperial.
  Pascácio que procurava um pretexto contra os cristãos ricos de Roma, se aproveitou da

Santa Luzia diante do juiz, por Lorenzo Lotto, 1523-1532


denuncia, e mandou prender Luzia. Os soldados romanos foram a casa dela, e a trouxeram como prisioneira. Diante do imperador Pascácio, obrigaram Luzia a abandonar o cristianismo, renunciar a Jesus Cristo como Deus, adorar os deuses romanos, e aceitar Múcio como marido, caso contrario seria morta.
   Sem nenhum temor Luzia permaneceu de pé diante destas ameaças. O imperador se sentindo perturbado e confuso; dirigiu-se a Luzia e ameaçou estupra-la.
   Luzia temeu perder sua castidade, apavorada orou a Deus, imediatamente o Espírito Santo a confortou e a inspirou, então ela respondeu:
 “O corpo só é violado quando há consentimento e por isso mesmo eu te digo: Deus que conhece os meus desejos, propósitos e pensamentos, sabe que eu de modo algum lhe serei infiel, enquanto tu, Pascásio, não podes induzir-me ao pecado. Aqui está meu corpo disposto a todas as torturas : porque demoras? Começa a por em prática o que teu pai, o demônio, deseja”.
   Pascácio ordenou mais uma vez que ela adorasse os deuses romanos.



Martírio de Santa Luzia
Luzia cheia de fé disse:
   “Adoro a um só Deus verdadeiro e a ele prometi fidelidade e castidade”.
   Pascácio irado com estas palavras ordenou aos soldados:
   “Tragam-na aqui. Obriguem-na a se ajoelhar e adorar nossos deuses”.
      Porém o corpo de Luzia ficou mais pesado que chumbo. O soldados tentavam demovê-la, mas em vão, a força de todos os soldados juntos, não conseguiu movê-la um milímetro do lugar em que estava.



Os soldados usam de cordas e muita força para tirar Sta. Luzia do lugar, mas nenhuma força humana era capaz de movê-la.
   Depois de certo tempo em que o imperador, e seus soldados, não sabiam o que fazer, sentindo-se confusos e humilhados, ficaram calados, até que Luzia se mexeu. O imperador aproveitou, e ordenou que a levassem para o calabouço, enquanto ele e seus juízes decidiriam o que fazer com ela.


Igreja de Santa Luzia, construída em 1895, fica entre Jersey City e Hoboken, a apenas uma quadra ou duas da estrada que leva ao Túnel Holland. Infelizmente está como está a maioria da Igrejas católicas da Europa, vazias. É visitada por turistas que buscam monumentos antigos e não por Jesus Cristo. Os padres nem ligam para essa situação, estão muito preocupados com suas próprias vidas. Apenas um ou outro, tenta fazer alguma coisa, mas são impedidos por seus superiores ou pelos outros padres de continuarem.
   No calabouço Santa Luzia foi espancada, humilhada, torturada, teve seus olhos arrancados, mas imediatamente, do nada surgiram outros olhos, mas belos que os anteriores.
   Decidiram queimá-la na fogueira. Mandaram os guardas trazê-la para o julgamento publico. A julgaram culpada, inimiga de Roma, e a condenaram a fogueira, foi dado a ordem para leva-la e executar a sentença.



Representação da tentativa fracassada para queimar Sta. Luzia.
   Os soldados pegaram seus braços bruscamente para conduzi-la a morte, mas tiveram outra surpresa, seu corpo ficou irremovível, por mais que puxasse, empurrassem, nada movia aquela jovem de corpo franzino.
   Olharam para o imperador, e para Múcio o delator de Luzia, ninguém sabia o que fazer, achavam que era feitiçaria, pois não conheciam a Deus e seu poder, por isso pensavam ser feitiçaria. O imperador Pascácio, cheio de vergonha e raiva, gritou:
   “Vamos queimá-la dentro do palácio. Desta vez não quero correr riscos. Faremos uma fogueira diferente. Despejaremos em suas vestes e também ao seu redor azeite, pixe e resina. Verão que bela fogueira teremos”.
   Mas nada adiantou, Luzia estava sob a proteção de Deus na terra, até que chegasse o momento de morrer para entrar no Céu. O imperador mandou colocar sobre Luzia muita madeira, lenha, azeite, pixe, resina, palha, além de tudo o que ele considerava inflamável, mas nada pegava fogo.
   Envergonhado e transtornado, Pascácio mandou um de seus guardas que a decapitassem. O guarda afundou um punhal na garganta que a transpassou. Luzia entregou sua alma ao Criador. Seu corpo tombou sem vida, mas seu espírito acabava de entrar no Céu, onde Deus lhe conferiu a glória de uma heroína da fé, da fidelidade, da castidade, e de mártir.



Os três episódios da vida de Santa Luzia que são descritas aqui baseiam-se em conta na Legenda Aurea (século XIII). Em gratidão pela cura da mãe de Lucy, após uma peregrinação ao túmulo de St Agatha, ambos decidiram dar suas posses aos pobres (primeira cena). Em seguida, Lucy foi levado perante o cônsul de seu noivo e por conta de sua fé, ela foi condenada à prostituição (segunda cena). Lucy miraculosamenteTORNOU-SE TÃO PESADO QUE ATÉ MIL JUNTAS DE BOIS NÃO PODERIA AFASTÁ-LA (terceira cena). Legenda de Santa Luzia - por Mestre do São Lucy Legend - de Sint-Jacobskerk, Bruges. . . .



Santa Luzia cai depois de ser apunhalada na garganta.
Quando caiu martirizada o corpo de Luzia permaneceu em atitude de louvor, o rosto como que sorrindo olhava para o Céu. Era o dia 13 de dezembro de 304.
   Alguns fatos aconteceram neste dia:
   Diocleciano perseguidor cruel dos cristãos em todo o império romano, foi instantaneamente acometido de grave enfermidade, depois de certo tempo foi ao cume de uma colina de Nicomédia para abdicar de suas funções como imperador. Nesse mesmo dia, 1 de maio de 305, Maximiliano também abdicava em Milão. lactâncio
   Os cristãos do século III sofreram muitas e ferozes perseguições, sobretudo sob o império de Diocleciano e Maximiliano.
   Após a morte de Luzia, os católicos de Siracusa, a elegeram sua padroeira. Seis anos depois de sua morte, no ano 310, os católicos construíram uma igreja em sua honra. O corpo da virgem mártir, fora sepultado nas catacumbas onde estavam os Filhos da Cruz e os Mártires de Jesus. Assim ficou até o ano 1040, quando o general grego Jorge Mariace, tomou Siracusa e requisitou o corpo de Santa Luzia, transportando-o para Constantinopla, entregando-a a imperatriz Teodora. Assim ficando até o ano de 1204, quando os cruzados venezianos levaram-na para Veneza, onde está até os dias de hoje na igreja de São Jeremias, numa urna de mármore, sob o altar lateral.
   Santa Luzia é invocada por nós católicos como padroeira dos olhos físicos e espirituais, apesar de que grande maioria dos católicos, só se lembra do olhos da carne, e pouco lembram dos olhos do espirito, nossa fé.
   Santa Luzia! Rogai por nós para que Deus cure nossos olhos físicos e espirituais. Que Deus nos dê olhos que O vejam com uma visão sempre perfeita. Amém.
Ezequiel Rocha


Santa Luzia! Rogai por nós para que Deus nos olhos que O vejam.



As jovens levam a sério a vida e virtudes de Sta. Luzia.







Sta. Luzia



CURIOSIDADES:




                                         MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO PILAR E CEMITÉRIO ANEXO



Situa-se a igreja na parte baixa da cidade, próxima ao porto, no sopé da Montanha que divide a cidade em dois níveis. Na vizinhança da igreja estão situados grandes armazéns e sobrados convertidos em pardieiros. A igreja integra a zona de preservação rigorosa (GP-1) estabelecida pela Lei Municipal nº 2.403 de 23.08.1972 e a encosta da Montanha é considerada área "non aedificandi" (GP-1) pelo Decreto Municipal nº 4.524 de 01.11.1973. Edifício de notável mérito arquitetônico. A igreja é precedida de um amplo adro, à direita do qual se encontra, em cota mais elevada, o cemitério da Irmandade de feição neo-clássica. Portal e cercaduras de janelas da igreja são de lioz talhados em Lisboa. O teto da nave foi pintado por José Teófilo de Jesus (Ca 1837). Existem azulejos do período 1750/60 de diferentes oficinas portuguesas. Os painéis de azulejos da nave são atribuídos à oficina do Juncal; os da capela-mor possuem cercadura rococó e fundo marmoreado azul. Existem ainda azulejos nos corredores laterais à capela-mor e na sacristia também de gosto rococó. Dentre a imaginária, destaca-se a imagem de Santa Luzia, do séc. XVIII. A igreja é rica em alfaias, possuindo coroa com 140 brilhantes, diadema de ouro proveniente do Porto, além de custódias e cálices. Esta é uma das raras igrejas baianas a apresentar um alongamento da planta, que foi a preocupação dos arquitetos mineiros, possivelmente inspirados na igreja de S. Paulo de Braga (Portugal) do final do séc. XVII. Os corredores laterais foram suprimidos ao longo da nave e reduzidos a estreitas ligações ao longo da capela-mor que conduzem à sacristia transversal. Esta disposição é adotada também nas igrejas dos conventos franciscanos do Nordeste. Sua fachada (Ca 1770) apresenta portas e janelas coroadas por frontões retilíneos e curvilíneos sem entablamento, executados em lioz de Lisboa, onde começava a florescer o espírito arquitetural que conduziria ao neo-clássico. Esta tendência, também notada em outras igrejas do mesmo período, como Conceição e Santana, não vingaria na Bahia, a não ser no século seguinte, na decoração interior. O frontão do corpo principal apresenta um tratamento rococó dos mais requintados e comprova a não aceitação na Bahia dos modelos que empolgavam Lisboa na época. A terminação da torre se assemelha às coberturas à Mansard, também notadas nas igrejas do convento do Carmo e Santana. O cemitério sob a influência do neo-clássico tomou a forma de um monumental pórtico eneástilo. Histórico arquitetônico: Frei Agostinho de Santa Maria informa que os fundadores da igreja foram Pe. Pascoal Duram de Carvalho, João Heitor e Manoel Gomes; 1718 - A Irmandade foi instituída e teve aprovação do seu compromisso em 1719; 1739 - Contribuição real para a edificação da capela-mor. Bazin acredita que a igreja tivesse sido iniciada nesse ano; 1756 - Decisão municipal autoriza desmontar encosta para construção do adro da igreja; 1770 - Execução do frontispício, segundo documento da Santa Casa de Misericórdia, citado por Bazin; 1796 - José Joaquim da Rocha faz o douramento e pintura da sacristia e seis painéis; 1798 - Fatura da cornija; 1799 - Encomenda a Felipe Ribeiro Filgueiras pedra do Reino para lajear a igreja e soleira das portas. Edificação do cemitério; 1834 - executados 8 painéis e douramento da talha por José Téofilo de Jesus; 1837 - Pintura do forro por José Téofilo de Jesus; 1838/39 - Encomendados a Joaquim Francisco de Mattos 4 altares da nave, 6 tribunas, 2 púlpitos, talha do coro, portas, molduras para painéis e obras do batistério; 1843 - Desabamento de terra arruina o consistório e retarda douramento da talha; 1848 - Douramento das novas talhas por Manoel Joaquim Lino; 1902 - Construção de dois novos altares laterais em gesso; 1903 - Substituição das grades de madeira do batistério por ferro.






Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.


                                                  Movimento econômico, empregabilidade :



Antes se movimentava- se  pelo fato da comercialização muito grande  de garrafas para pegar água, flores, velas, água mineral, guaraná e etc.
Algumas coisas influenciaram como por  exemplo, comercio não tem mais credibilidade,nem tem apoio da prefeitura falta de exposições ,o avanço da medicina também influenciou muito em vários  aspectos,como por exemplo querem proibir o uso da água ,porque não tem a certeza de onde vem aquela água se e contaminada ou não ,e isso de uma forma atinge a fé e acaba fazendo com que a festa não tenha tanta credibilidade .


                                                                       PRODÍGIOS

Os soldados a pegaram para levar embora, mas nem com a força conseguiam move-la, experimentaram também liga-la com fios, as mãos e os pés, mas nem assim conseguiram, sem explicação a moça continuava fixa como uma pedra. Deus não permetia a ninguém de levá-la embora. 

                                                                             MARTÍRIO

Pascasio furioso, a condenou à decapitação, morte reservada aos condenados de nobre estirpe. S. Luzia antes da execução preanunciou a morte de Diocleziano, que aconteceu poucos anos depois e o final das perseguições terminadas no ano 313 d.C com publicação de Costantino.
Luzia foi morta no dia 13 de Dezembro de 304 e teve sepultura no mesmo lugar onde no ano 313 foi construído um santuário a ela dedicado.

No ano 1039 o general bizantino Giorgio Maniace transferiu o corpo de Santa Luzia de Siracusa a Constantinopoli, para tirar-la do perigo de invasão da cidade de Siracusa da parte dos Saracenos.
No ano 1204 durante a quarta cruzada o Doge de Veneza, Enrico Dandolo, encontra a Costantinopoli os restos da Santa, as leva a Veneza no mosteiro de São Jorge e no ano 1280 a faz transferir na igreja a ela dedicada a Veneza.

S. Luzia salvou tantas vezes Siracusa nos seus momentos mais dramáticos como carestias, terremotos, guerras e interveniu também em outras cidades como Brescia que, graças à sua intercessão, foi liberada da uma grave carestia.



                                                                     DEVOÇÃO

A devoção a S. Luzia se difundiu logo depois da sua morte e se transmetiu até os nossos tempos. O testemunho mais antigo é uma epigrafe marmorea em grego do IV século descoberta no ano 1894 nas catacumbas de Siracusa.
Papa Gregorio Magno, que viveu entre os anos 590 e 604, inseriu Santa Luzia no cânone da missa romana. Algumas citações se encontram na Suma Teológica de S. Tomás de Aquino. Entre os seus devotos encontramos S. Catarina de Siena, S. Leão Magno.
Dante faz o simbolo da Graça iluminante e se define seu fiel. A considerava protetora da vista e como conta no Convivio, pediu muitas vezes a Ela que curasse os distúrbios dos olhos. A legenda popular narra, que à Santa foram tirados os olhos da orbita, por isso algumas iconografias figuram a Santa com uma bandeja na mão onde os olhos se encontram em cima. Santa Luzia é a protetora da vista.





                                                      A LENDA DE SANTA LUZIA – PROTETORA DOS OLHOS

A lenda que deu origem à devoção de Santa Luzia como protetora dos olhos e da vista deve-se ao seguinte fato: perguntada por que não consentia no casamento com um jovem que a desejava como esposa, ela em resposta disse-lhe "mas afinal o que o nobre patrício vê em mim que seja belo e desejável?" O tirano respondeu: "os teus olhos brilham como duas estrelas e encantam como duas pérolas", ao que Luzia acrescentou: "traga-me um prato" e quando lhe foi apresentado numa bandeja de prata, Luzia, num gesto rápido e sublime heroísmo, arrancou os dois olhos tão decantados e os colocou na bandeja ordenando que os enviasse ao seu pretendente. Muito embora este fato seja apenas uma lenda, por este motivo e também pelo significado do nome de Luzia (que quer dizer luz) nasceu naqueles povos grande devoção a Santa Luzia como protetora dos olhos e muitos prodígios foram operados por ela nesse sentido.




Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo


TRADIÇÃO

                                                               
                                                                                TRADIÇÃO



Uma lenda datada do início do século XX teria dado início às romarias em louvor à Santa Luzia. Segundo ela, um cego 

que sentia muito calor resolveu lavar o rosto com a água de uma fonte na região do comércio. Ao levantar o rosto 

lavado pela água, o homem teria enxergado o azul do céu e, devido à forte emoção, teria morrido uma semana depois.

 Até hoje, centenas de fiéis formam fila para armazenar a água da Fonte de Santa Luzia, localizada numa gruta ao lado 

da Igreja de Nossa Senhora do Pilar. A igreja guarda a imagem da Santa desde o século XIX, quando um incêndio 

destruiu a sua capela que se localizava na região portuária de Salvador. A Festa se inicia às 5:30 da manhã do dia 13 

de dezembro com uma alvorada de fogos. Várias missas se seguem durante a manhã e à tarde. Após a missa das 

16:30 horas, uma procissão percorre as ruas do Comércio em direção à Basílica da Conceição da Praia. Ao longo das 

ruas, várias barracas montadas revelam o lado profano da festa em louvor à protetora da visão. O dia 13 de dezembro 

foi escolhido como data da festa por ser o dia da morte da santa.


Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.

                Novena e  Ladainha de Santa Luzia 
Dirigente: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém.
Dirigente: Rezemos com amor e muita confiança esta novena, invocando sobre nós e nossa família as bênçãos e a proteção de Santa Luzia.
Todos: Ó Virgem Santa Luzia, concedei a nós todos, devotos e paroquianos / o aumento de uma fé mais viva e generosa / o fortalecimento de uma esperança constante na vida eterna / e o enriquecimento do nosso amor / a Cristo, nosso Salvador. / Queremos nesta novena, ó Santa Padroeira / assumir o compromisso de cristão, / para termos uma Paróquia mais humana e fraterna / cheia das graças e bênçãos de Deus. / Santa Luzia, dai-nos a saúde da alma e do corpo / e livrai-nos de qualquer enfermidade dos olhos / ou do perigo de perdê-los. / Protegei-nos sempre / e amparai-nos na hora de nossa morte. Amém.
Dirigente: Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.
                                         
                                                Ladainha de Santa Luzia


Alegria das Crianças – Rogai por nós;
Esperança dos jovens – Rogai por nós;
Força dos Adultos – Rogai por nós;
Santa Luzia – Rogai por nós;
Filha de Deus Pai – Rogai por nós;
Anjo da Igreja – Rogai por nós;
Fonte de humildade – Rogai por nós;
Santa Luzia – Rogai por nós;
Protetora dos olhos – Rogai por nós;
Luz dos Pecadores – Rogai por nós;
Amparo das Famílias – Rogai por nós;
Santa Luzia – Rogai por nós;
Peregrina do Mundo – Rogai por nós;
Bênção de Deus – Rogai por nós;
Exemplo de bondade – Rogai por nós;
Santa Luzia – Rogai por nós;
Vida dos Setores – Rogai por nós;
Glória da Igreja – Rogai por nós;
Nossa Padroeira – Rogai por nós;
Santa Luzia – Rogai por nós
Dirigente: Rogai por nós, Santa Luzia.
Todos: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
Dirigente: Oremos – Ó Deus que vos dignastes iluminar vossa Virgem Santa Luzia com o clarão da fé e com a coroa do martírio, concedei-nos que por sua intercessão, sejamos livres de qualquer cegueira da mente e do corpo e mereçamos elevar mais facilmente o olhar para as coisas celestes. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

                             A festa já não e mais a mesma ? 


                                                               No dia13 de dezembro 
 , É celebrada a festa em louvor à protetora da visão, Santa Luzia. A celebração, que integra o calendário das festas populares da capital, é marcada pela realização de missas na Igreja Nossa Senhora do Pilar e pela pequena procissão nas ruas do Comércio. A Festa de Santa Luzia é apontada por antropólogos e historiadores como o principal exemplo da fase de decadência que atinge as manifestações populares da capital.

A Salvador que Jorge Amado romanceou, Dorival Caymmi cantou e Pierre Verger fotografou não é mais a mesma, assim como as suas tradicionais festas de largo. Ao longo dos últimos 40 anos, as manifestações  do chamado “grande ciclo de festas populares do verão baiano” passaram por diversas transformações, desde a estética de suas barracas até o perfil dos frequentadores.

A comerciante Ana Rita Silva, 57 anos, lembra com saudosismo e tristeza da época em que acompanhava a mãe, dona da Barraca da Índia, nas festas de largo. “A Festa  de Nossa Senhora da Conceição da Praia, por exemplo, era só no dia 8, mas chegávamos ao  dia 27 de novembro com a estrutura de madeira toda montada para vender bebidas e quitutes. Era um tempo muito bom, minha mãe conseguia sustentar os 12 filhos só com a venda nas festas populares”, relembrou Ana Rita, que herdou o ofício da mãe.
Transformações -  Hoje, o cenário da festa é o mesmo, porém a essência é bem diferente. Em 1970, uma das marcas registradas da Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia, por exemplo, eram as barracas feitas de madeira e decoradas de diversas maneiras pelos comerciantes. Além de bebidas e comidas típicas, frutas da época vindas da região do Recôncavo baiano também eram comercializadas. As apresentações de samba de roda, maculelê e capoeira disputavam espaço nas ruas.

“Antes, eu não conseguiria nem dar essa entrevista, tamanho era o número de pessoas que estavam nas ruas. Sem contar que a festa não tinha hora para terminar, raiávamos o dia celebrando”, comentou o chapista Aílton Moreira, 77 anos.
Decadência - Densidade demográfica, massificação, privatização, fragmentação de grupos sociais, violência e infraestrutura precária são fatores que contribuíram para o esvaziamento e, em alguns casos, a decadência das festas de largo, segundo apontam antropólogos e historiadores.

“A Festa de Santa Luzia é a que está mais decadente. A  Salvador antiga (Centro), onde se concentra a maioria das festas, decaiu, e a tendência é que ocorra o mesmo com as festas que aconteciam nessa região. Por exemplo, quem está em Camaçari vai fazer o que na festa da santa Luzia ? As festas vão  encolhendo, empobrecendo e se perdendo nesse mata extensa da região metropolitana”, destacou o antropólogo Roberto Albergaria.
“Ao mesmo tempo em que há a decadência, há uma pulverização das festas. Hoje, com um carro de som é possível se fazer a festa em qualquer lugar. É a substituição das festas tradicionais pelas festas pós-modernas”, completou.

Fonte: A  Tarde
 com algumas alterações .











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Investigadores recolheram, nesta quinta-feira (19), objetos deixados próximo à pedra da Macumba, em Mairipoã, onde a dona de casa Geralda Lúcia Guabiraba, de 54 anos, foi encontrada morta sem os olhos e sem a pele do rosto. Os objetos devem ajudar na investigação. O corpo foi encontrado no último sábado (14).


O exame necroscópico, que vai informar a causa da morte deve sair na próxima segunda-feira (23). Segundo Cláudia Patrícia Dálvia, delegada responsável pelo caso, as investigações estão caminhando muito bem – ela confirmou que o crime está ligado a um ritual macabro - e o exame será importante para dar continuidade ao caso, assim como as perícias no carro e no computador, já que a quebra do sigilo telefônico pouco acrescentou.

- Espero receber o exame necroscópico na segunda. Vou saber a causa da morte e se ela estava sedada, por exemplo.

No entanto, a delegada ressalta que o exame avalia apenas a presença de drogas rotineiras, portanto tanto o copo quanto a garrafa encontrados com pó branco próximos ao local do crime terão de ser reencaminhados para uma análise comparativa mais específica.

Na manhã desta quinta-feira (19), a delegada ouviu o padre da congregação da qual a dona de casa fazia parte. Segundo ela, o religioso não acrescentou nada além do que ela já sabe. No período da tarde, ainda será ouvida pela polícia uma amiga de Geralda.

Um pai de santo foi à delegacia na quarta-feira (18) e conversou informalmente com Claudia, passando informações sobre rituais religiosos. O marido e o genro de Geralda também já prestaram depoimento. Os porteiros ainda serão convocados para depor.

A Polícia Civil encaminhou para a perícia o carro da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba. O veículo será periciado nesta quarta-feira. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o objetivo da análise será buscar indícios de pessoas que tenham estado no carro, que foi encontrado ao lado do corpo da vítima.

O computador e o celular de Geralda também foram encaminhados para o Instituto de Criminalística da capital. De acordo com a polícia, a descoberta dos sites que a dona de casa visitava pode ajudar nos rumos da investigação, pois familiares afirmaram que ela passava boa parte de seu tempo navegando na internet.

Ritual macabro
A delegada Cláudia Patrícia Dálvia diz acreditar que a mulher foi vítima de algum ritual macabro.
- Pelas características do corpo, a polícia acredita que se trata de um crime de magia. Foi muita crueldade. Aquele lugar [estrada Santa Inês] é usado para trabalhos religiosos.
Mesmo estando com o rosto desfigurado, a vítima teve o corpo reconhecido pelo marido, que é executivo do Grupo Estado, e pelo único filho. Os dois prestaram depoimento à polícia na tarde deste sábado.

Segundo eles, Geralda era uma mulher muito religiosa – usava um escapulário no pescoço quando foi morta - e sem inimigos. Durante depoimento, familiares afirmaram que ela sofria de depressão e tinha parado de tomar os medicamentos.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Santa Luzia e Oxum Apará Imagens da internet


Postado por João Bosco em 13/12/2007 14:34

Santa Luzia e Oxum Apará Imagens da internet
Aos 15 anos perdi a visão do olho direito e ganhei uma imagem de Santa Luzia, por quem passei a ter devoção.
 
Muitos anos depois um grande amigo que é filho de santo me disse que a dona de minha cabeça é Oxum Apará.
 
Coincidência ou não Santa Luzia (santa católica) é sincretizada no camdomblé com Oxum Apará (ou Opará) que é simbolizada pela docura de Oxum, presente na virgem e pela força de Iansã, bravura presente na Santa que morreu martirizada.
 
Hoje 13 de dezembro a Igreja Católica comemora Santa Luzia e o Candomblé Oxum Apará, que elas possam iluminar a visão de todos nós com seus raios de luz.
 

Beijos para todos,
 

Galera DeArte

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